top of page

MATERNIDADE E PUERICULTURA: ARTIGOS MAIS USADOS

Atualizado: 23 de abr. de 2019


A Joana Ramalho, mãe montessoriana e autora do blog Mãe Montessori, quer partilhar connosco algumas dicas sobre os produtos para bebé e recém mamãs que ela achou indispensáveis. Leia aqui as opiniões da Joana depois de testar estes produtos!


Já há algum tempo que queria fazer uma lista de artigos que me foram e ainda são bastante úteis no dia-a-dia de mãe, bem como de outros que, por si só ou pelas circunstâncias do momento, não foram assim tão indispensáveis quanto esperei que pudessem ter sido. São conclusões que vão surgindo com a experiência e, claro, tendo em conta a realidade de cada um. Neste post, conto falar-vos sobre os muito:


  • Cremes: anti estrias e cicatrização

Em toda a gravidez e pós-parto, selecciono 3 cremes que se revelaram essenciais: Babé Anti estrias (para os dois primeiros trimestres da gravidez), Woman ISDIN Anti estrias (para o terceiro trimestre) e o Bepanthene Pomada (para a irritação e feridas nos mamilos aquando da amamentação; foi o único que amenizou um pouco a situação pouco simpática que vivi). Mesmo tendo tendência para a formação de estrias, posso alegrar-me por ter saído ilesa de todo este processo… nem uma! :)



  • Discos de amamentação descartáveis

Muito úteis nos dois primeiros meses após o parto, quando amamentamos. São normalmente muito finos (não causando tanto desconforto quando em contacto com a pele sensível e dorida) e evitam situações embaraçosas numa fase em que a produção de leite ainda não está regulada e acontecem algumas fugas.










  • Intercomunicador com câmara

Importantíssimo! Sempre o utilizámos durante as sestas do Vicente e, assim que ele passou a dormir no próprio quarto (com 6 semanas), utilizamo-lo também durante a noite. Fica na mesa de cabeceira, com o som baixinho, e nós dormimos com o coração confortado ao saber, a todo o momento, que está tudo bem.











  • Termómetro com infravermelhos

Um termómetro é sempre um must have. Quando utilizado num bebé, que se mexe muito e não tem a capacidade de o suster, no mesmo local, durante uma série de segundos,  torna-se mais fácil se optarmos por um modelo com infravermelhos. Estes são fiáveis e temos apenas que ter em atenção que a temperatura obtida difere da axilar (mais 0,5º a 1º, consoante o modelo).














  • Bomba de extração de leite eléctrica

Há muitos motivos que nos podem levar a extrair leite com uma bomba: produção em excesso que não queremos desperdiçar e aproveitamos para congelar para datas futuras; dificuldades temporárias, ou mesmo definitivas, com a amamentação direta (o meu caso…); necessidade de colocação de espessante para reduzir o refluxo do bebé (o meu caso…); afastamento do bebé por razões várias, nomeadamente quando se retoma a rotina profissional, etc, etc, etc…

As bombas manuais são úteis para utilizações esporádicas, porém, quando precisamos de extrair leite com mais frequência, tornam-se pouco práticas (uma vez que exige que tenhamos as duas mãos ocupadas) e até desconfortáveis (lembro-me de ficar com dores fortes nas mãos de tanto pressionar o manípulo). As eléctricas são mais cómodas e permitem-nos, numa boa parte do processo de extração, ficar com uma mão livre. Também não nos cansamos de tanto bombear e acaba por ser mais rápido.

No meu caso, que retiro leite três vezes ao dia, demoro cerca de 40 minutos, com a bomba eléctrica, para conseguir uns 220/240ml.



  • Aquecedor de biberões

Para quem extrai leite e o conserva no frigorífico, o aquecedor de biberões é a forma mais rápida, segura e eficaz de o preparar quando chega a hora. Por aqui, aquecemos sempre o biberão durante 4 minutos, na temperatura máxima, de forma a que os 180/200ml de leite que o Vi bebe fiquem tépidos.

Também aquecemos neste pequeno aparelho a sopa diária e a fruta (quando cozida a vapor no dia anterior e conservada no frio). Os 200ml de sopa ficam mornos em 14 minutos e a fruta em 2/3 minutos.














  • Escorredor de biberões

…de biberões, de copos de armazenamento, de peças da bomba. Um escorredor apropriado poupa a nossa cozinha de uma bagunça descomunal. Foi um item que adquirimos após sentirmos a necessidade de organizar a bancada e evitar aqueles “castelos de cartas” em cima do escorredor de loiça comum (as “cartas” estavam sempre a cair em avalanche). Há muitos à venda; este, asseguro-vos que dá muito, muito jeito.














  • Copos de armazenamento/ sacos de armazenamento de leite materno

Tanto os copos, como os sacos, são úteis para armazenar o leite materno. Costumo utilizar os sacos para congelar leite (quando estou na rua, dou sempre leite artificial ao Vi, o que faz com que fique com um excesso de leite materno reservado; nesses casos, opto por congelar algum). Os copos, com o respectivo adaptador, acoplo-os à bomba extratora quando a uso e, daí, partem diretamente para o frigorífico, onde conservo quase sempre o leite, que é normalmente consumido no mesmo dia em que o extraio. Também utilizo estes últimos para conservar a sopa e a fruta, quer no frio, quer no congelador. O facto de ambos terem linhas medidoras e de dar para escrever na sua face exterior, tornam-nos muito práticos.



Copos e sacos armazenamento Philips Avent








  • Tetinas de fluxo variável

Já repararam que os bebés têm intensidades de sucção diferentes ao longo da mesma refeição? Por aqui, com um bebé hiper sôfrego, ocorriam situações em que a agitação era tanta por não sair a quantidade de leite desejada na velocidade pretendida, que as refeições se tornavam num momento penoso de se ver. Ainda para mais, com um leite espessado. Ora, qual a necessidade? As tetinas de fluxo variável permitem 3 velocidades diferentes (roda-se apenas o biberão no seu todo, de forma a alinhar o indicador de velocidade que queremos com o nariz do bebé) e o leite já não fica “entupido” nos furinhos normalmente muito estreitos das tetinas normais. Esta solução apenas está indicada para bebés com mais de 3 meses.









  • Mala/ lancheira térmica

Muito útil para quem quer transportar qualquer alimento que precise de estar sempre muito bem acondicionado, protegido do calor e da luz e, até, com placas refrigeradoras. Utilizamos bastante quando saímos e levamos o “meu leite” (só acontece quando vamos para um local onde é possível armazená-lo e, posteriormente, aquecê-lo) e também quando o dia está muito quente e levamos connosco biberões com água onde será diluída a fórmula em pó e não queremos que a mesma aqueça (utilizamo-la sempre à temperatura ambiente).









  • Trocadores/ muda fraldas descartáveis

…uma descoberta recente! Tínhamos dois trocadores portáteis, muito bonitos, que nos ofereceram. Um deles, utilizávamos em casa, por cima do trocador fixo; o outro, ainda não tínhamos estreado porque dava pena levá-lo para o exterior e sujá-lo em locais públicos. A grande desvantagem de ambos era serem muito grandes, ocupando muito espaço na mala de maternidade. Acabávamos por usar um terceiro, muito básico, que tinha vindo como oferta na compra da dita mala. Esse terceiro, um dia, ficou esquecido num qualquer local… Ora, na procura por uma solução idêntica, deparei-me (na Tiger) com um conjunto de trocadores portáteis, a um preço muito simpático. Dessa forma, conseguimos uma opção que ocupa pouquíssimo espaço (nenhum, na verdade) e que, embora seja “descartável”, pode ser utilizada inúmeras vezes, tal como os outros!














  • Artigos de higiene e cuidados do bebé

Água lavante, gel de banho e hidratante facial. Para mim, os essenciais. A água lavante, utilizamo-la numa solução (1 medida da mesma para 5 medidas de água corrente) que colocamos num borrifador destinado às trocas de fralda; também a utilizamos no seu estado puro para higienizar, regularmente, as mãos do Vicente (que estão sempre na boca :) ).

O gel de banho e o hidratante facial, fazem parte da rotina diária do banho. Uso o hidratante apenas porque o Vi tem sempre uma ou outra descamação e alguns arranhões na cara, resultantes de investidas das próprias unhas que, por mais que sejam cortadas e limadas, estão sempre afiadas!
















  • Gama Uriage DS

Para bebés que, em algum momento, apresentam crosta láctea, esta é a solução mais maravilhosa que existe. No momento em que me apercebi que o Vi tinha alguma, utilizei o que, comummente, é apontado como eficaz: óleo de amêndoas doces. Ora, facilitou um pouco a remoção das “crostas”, mas deixou quase um escalpe na pele do bebezão, por muito gentil que eu tivesse sido. E, passados dois dias, estava igual (ainda para mais, com bastante cabelo a ajudar no processo…).

Procurámos por uma solução mais diferenciada e encontrámos a gama DS da Uriage. Consiste num creme que deve ser aplicado na cabeça antes de o bebé dormir e actuar durante toda a noite e num champô apropriado para o uso diário (durante o período de tratamento e mesmo depois, quando há uma clara tendência para a formação de crosta láctea, que pode acontecer até que o bebé tenha 1 ano de idade). Remédio santo! Com uma única utilização, acordou com a pele impecável, quase como que por magia. Dias mais tarde, teve uma ou duas recidivas localizadas, mas aplicámos novamente o creme e desapareceram de imediato. Até hoje, nunca mais teve nada (continuamos a utilizar o champô que, dada a quantidade mínima que é necessária diariamente, deve durar até que o Vi tenha 1 ano) :)





  • Banheira alta

O tema “banheira”, aquando da preparação do quarto do Vi, nunca foi muito discutido entre nós, uma vez que tínhamos uma ideia muito clara daquilo que queríamos: uma peça com função única (e não aqueles trocadores com banheira incluída que se tornam pouco práticos), ergonómica e segura para o bebé, confortável para nós e mais ou menos da mesma altura que o nosso trocador, para facilitar a saída do bebé para a toalha. Idealmente, teria também que ocupar pouco espaço, uma vez que esteticamente é mais agradável e o quarto é pequeno.

Encontrámos a solução perfeita: o conjunto de banheira e suporte da Shnuggle. Não só tem tudo o que procurávamos, como ainda permite dobrar o suporte e arrumar (não o costumamos fazer, na verdade, mas dá jeito). O facto de ter uma lomba que evita que o bebé deslize e um apoio dorsal anti derrapante faz com que o Vi se sinta sempre muito seguro e aconchegado. Pelo design compacto, precisa apenas de 2L de água para um banho, a qual permanece quente durante mais tempo do que numa banheira “normal”.






  • Compressas tecido não tecido

São muito suaves e as nossas favoritas para as trocas de fraldas de xixi. Utilizamos o spray com água lavante de que vos falei acima e passamos uma compressa para secar. São igualmente úteis e adequadas para a higiene facial após o banho. Outro must have aqui em casa.













  • Fraldas de algodão e musselinas

Quando queremos ser minimalistas e comprar poucos artigos para o bebé, podemos cair no erro de não ter um bom stock de alguns essenciais, como as musselinas. Asseguro-vos de que são determinantes ao longo de vários momentos ao longo do dia, principalmente nos primeiros meses e se tiverem (como eu) um bebé que bolce muito. Salvam trocas de roupa constantes e podem até ser utilizadas para aconchegar o bebé quando este está a tentar adormecer.

Começámos por ter um conjunto de 8, mas rapidamente concluímos que eram necessárias em maior número, ou teríamos que fazer uma máquina de roupa todos os dias. Penso que tenhamos actualmente entre 16 e 20 unidades. Pelo caminho, desfizemo-nos de algumas que largavam muito pêlo e contaminavam as outras roupas aquando da lavagem… tenham sempre em atenção a qualidade do algodão e desconfiem de preços demasiado baixos.




  • Babetes e bandanas

Comprem à confiança, nunca são demais! É claro que estou a hiperbolizar, mas não se admirem se, no final de um dia, tiverem utilizado 4 ou 5 babetes. Se o bebé for bolçador, babetes maiores e com revestimento impermeável dão muito jeito e o fecho em velcro ou com molas de pressão torna-se mais prático do que aqueles com fitas que temos que atar.

Após as refeições, para manter a roupa protegida de fugas de leite ou saliva, as bandanas são úteis e não incomodam o bebé pelo material (que normalmente é algodão) nem pela forma (mais pequena e leve).




  • Bodies, bodies e mais bodies… e babygrows

Se, antes de termos o bebé, idealizávamos que lhe íamos vestir diariamente aquelas roupinhas cheias de pormenores e botõezinhos, folhinhos e debruns, assim que ele nasceu, percebemos que os bodies e os babygrows bem simples e sem adornos é que salvam os dias passados em casa. Os bebés devem estar confortáveis a todo o momento; já bastam os desconfortos próprios do crescimento e pelos quais eles têm mesmo que passar.

Em casa, a roupa do Vi circunscreve-se essencialmente a estas duas peças, que fazemos questão que sejam 100% em algodão e com as molas de pressão na parte da frente (muitas vezes, quando são apertadas atrás, marcam a pele do bebé quando este está encostado… que, nos primeiros meses, é quase sempre).

Guardamos as peças mais bonitas (e até estas têm que ser confortáveis, atenção!) para as saídas à rua e, mesmo assim, muitas vezes sai aperaltado e regressa de body :)

É claro que, com esta priorização do conforto, houve muita roupa linda que ficou por estrear. Fica para o próximo :)



  • Ninho

O ninho, para o Vicente, marcou o início das noites bem dormidas. Inicialmente, utilizávamos um que nos foi emprestado por uns amigos e o bebezão dormia lá (e muito bem) as sestas do dia. De noite, dormia num bercinho para recém nascidos e o que é facto é que se mexia muito mais e parecia “perdido” em tanta área disponível, tendo em conta o espaço que o pequeno corpinho dele ocupava. Um dia, lembrámo-nos de colocar o ninho dentro do berço. Tudo mudou. Foi toda uma nova tranquilidade no sono noturno. Soubemos, de imediato, que o ninho era uma opção para manter por algum tempo. Aos 2 meses (já com o Vi  a dormir no próprio quarto), aquele que nos tinham emprestado tornou-se pequeno e logo adquirimos outro para bebés maiores e que durou até há 3 semanas atrás, altura em que, pela necessidade de mobilidade maior, tivemos que optar por outra solução e que é o ponto seguinte.





  • Rolos de natação

Assim que o Vicente começou a mexer-se mais e a querer virar-se de lado para dormir, o ninho tornou-se estreito demais, o que o incomodava. Precisávamos então de “algo” que constituísse uma barreira para quedas da cama, mas que não fosse tão limitador do movimento e até da visão como as barreiras comuns que se vendem por aí. Pensámos em almofadas de rolo, feitas à medida, mas também essas tinham sempre um diâmetro muito grande. Até que o maridão, sempre prático e visionário, se lembrou dos rolos de natação. Que solução perfeita! Colocámo-los por baixo do resguardo, presos entre eles com uma fita de tule (para que não se afastem demasiado um do outro) e voilá! É claro que foi necessária uma semana para que o Vi se adaptasse à nova realidade “sem ninho”, mas ultrapassada a estranheza inicial , dorme serenamente a sua noite inteirinha :)





  • Cadeira de refeição evolutiva

Super útil, super confortável. Na escolha por uma cadeira de refeição, preferimos uma que acompanhasse o crescimento do bebé e que fosse feita de um material natural, neste caso, a madeira. Não podíamos estar mais contentes. O Vi usa-a desde os 4 meses (altura em que começou a comer puré de legumes ao almoço) e a forma da mesma permite-lhe estar sentado direito e com os pés apoiados (mesmo ainda não se sentando sozinho sem apoio quando está fora dela). É indicada a partir dos 6 meses, porém, desde que o bebé já se endireite bem sozinho e ajustemos o cinto de segurança, não há qualquer problema em utilizá-la mais cedo.















E, para já, foram os items que me ocorreram como sendo os mais úteis/ mais usados/ mais indispensáveis. :)


Até já!


Joana

0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
NÃO!

NÃO!

BIRRAS

BIRRAS

Comments